
Uma das grandes preocupações dos pais é quando ir ao médico de urgência. As emergências são locais de muita aglomeração e risco de transmissão de doenças, e devem ser evitadas sempre que possível.
O ideal seria sempre entrar em contato com o pediatra antes dessa decisão. Com algumas informações ele é capaz de orientar melhor se é realmente necessária à ida ao hospital ou realizar alguma medida antes de sair de casa.
Caso o pediatra não esteja disponível, aqui vão algumas dicas básicas de quando procurar assistência médica:
FebreA febre consiste na principal queixa das consultas de emergência. Mas será mesmo necessário levar a criança ao hospital em todo quadro febril? Não. Existem algumas características que podem ser observadas e tratadas em casa.
Então, quando levar a criança para ser examinada de urgência
Bebês com menos de dois meses de idade;
- Quadros febris com duração maior de 72 horas, sem outros sintomas associados;
- Quando a criança, sem febre, apresenta dificuldade para respirar, ingerir líquidos ou prostração intensa;
Lembrando que o melhor seria agendar uma visita no consultório do seu pediatra. Assim, além da menor exposição às outras doenças, ele é avaliado por quem o conhece melhor. Importante também frisar que febre alta não significa gravidade!
Vômitos
- Em caso de vômitos, se seu filho não conseguir ingerir líquidos ou a própria medicação indicada pelo pediatra, procure a emergência. Pode ser necessária administração de medicação intramuscular para melhora do quadro;
- Ficar atento aos sinais de desidratação: choro sem lágrimas, olhos encovados, boca sem saliva e pouca urina.
Dor
- A criança que sente qualquer tipo de dor de início súbito (ouvido, garganta, abdômen) deve ser avaliada, de preferência no consultório do pediatra. Caso a dor melhore com analgésico a ida ao pronto socorro pode ser adiada.
Tosse
- A tosse também é um sintoma muito comum, mas que na grande maioria das vezes não indica doença grave. Pode ser alérgica ou um resfriado simples. Procure a emergência em caso de falta de ar, dificuldade para respirar ou prostração intensa.
Queda
- Em caso de queda, a grande preocupação dos pais é quando a criança bate a cabeça. Nesses casos, levar se a idade for menor de um ano ou se apresentar sintomas neurológicos (desmaio, crise convulsiva, mais de dois episódios de vômitos, sonolência excessiva, mudança de comportamento). Não é necessário impedir que a criança adormeça, apenas fique atento se é o padrão de sono normal ou se há dificuldade para acordá-la. Se a queda for de grande altura, o ideal é que seja avaliada clinicamente independente dos sintomas para decidir se há necessidade de exame de imagem ou não. Após a queda, observe todos os sinais descritos acima durante 72 horas pois a criança pode não apresentar sintomas num primeiro momento.
Outras situações
- Crise convulsiva;
- Perda da consciência;
- Acidentes;
- Ingestão de corpo estranho.
- Para consulta de rotina;
- Para coleta de exames de rotina (na emergência dispomos de exames complementares para auxílio do diagnóstico imediato. Portanto, exames mais elaborados ou de rotina não são realizados no pronto atendimento);
- Para revisão de alguma doença recente;
- Para quadros mais crônicos (por exemplo, tosse há dez dias, diarreia há mais de uma semana, não está comendo nada).
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