O desfecho da gravidez não foi como planejei e muito menos o tanto que senti dor após voltar para casa por uma costela fissurada durante a cesárea.
Mas isto foi superado.
Duas crianças para tomar conta, levar e buscar o mais velho para escola com poucos dias de cirurgia foi a única parte difícil.
Cuidar do João Pedro, fazer lição de casa, dar banho e ficar com ele nesses primeiros momentos da chegada do Gustavo foram essenciais para ele saber que tem seu espaço na casa e no meu coração.
A amamentação do Gustavo foi muito importante para mim, um momento de superação. Amamentei sem chorar de tristeza, dor ou medo. Amamentei sem dar ouvidos a palpites que pudessem atrapalhar.
E quando descobrimos que seria necessário suspender a amamentação devido ao APLV, foi difícil para mim.
Ele em dois dias já estava adaptado e eu com tanto leite que nem sei o que dizer.O combo remédio que me deu alergia e dor insuportável me remeteu ao que aconteceu na depressão pós parto do Jp.
Segui pensando que eu ia superar este momento de tristeza e não sentiria nada do que tinha acontecido.
Gustavo reagiu bem ao tratamento e minha licença maternidade acabou. Voltei a trabalhar.Foi um momento difícil, seguido do furto do meu carro e um monte de coisas que foram o estopim para me tirar do eixo.
Desta vez, foi diferente.
Cuidar do João Pedro, fazer lição de casa, dar banho e ficar com ele nesses primeiros momentos da chegada do Gustavo foram essenciais para ele saber que tem seu espaço na casa e no meu coração.
A amamentação do Gustavo foi muito importante para mim, um momento de superação. Amamentei sem chorar de tristeza, dor ou medo. Amamentei sem dar ouvidos a palpites que pudessem atrapalhar.
E quando descobrimos que seria necessário suspender a amamentação devido ao APLV, foi difícil para mim.
Ele em dois dias já estava adaptado e eu com tanto leite que nem sei o que dizer.O combo remédio que me deu alergia e dor insuportável me remeteu ao que aconteceu na depressão pós parto do Jp.
Segui pensando que eu ia superar este momento de tristeza e não sentiria nada do que tinha acontecido.
Gustavo reagiu bem ao tratamento e minha licença maternidade acabou. Voltei a trabalhar.Foi um momento difícil, seguido do furto do meu carro e um monte de coisas que foram o estopim para me tirar do eixo.
Nem com o sorriso dos meus amores.
Quis mentir para mim que aquilo não estava acontecendo. Minha cabeça era tanta confusão, tanto problema que não sei como consegui respirar.
Minha irmã e meu marido foram fundamentais neste momento.
Meu marido me apoiou em decisões importantes e minha irmã ouviu tudo que me afligia.
Parece simples ouvir. Mas é difícil confiar em alguém e falar que sua vida tá uma merda.
Fui dando pontos finais ao que me deixava triste, fui me desligando aos poucos do que não me fazia bem ha tempos.
Marquei psiquiatra.
Estava com o Gustavo nos braços e falei.
Quis mentir para mim que aquilo não estava acontecendo. Minha cabeça era tanta confusão, tanto problema que não sei como consegui respirar.
Minha irmã e meu marido foram fundamentais neste momento.
Meu marido me apoiou em decisões importantes e minha irmã ouviu tudo que me afligia.
Parece simples ouvir. Mas é difícil confiar em alguém e falar que sua vida tá uma merda.
Fui dando pontos finais ao que me deixava triste, fui me desligando aos poucos do que não me fazia bem ha tempos.
Marquei psiquiatra.
Estava com o Gustavo nos braços e falei.
Desta vez, foi diferente.
Lembro que sai de lá com medo da reação ao remédio. Mas aguentei firme e comecei a me sentir melhor logo.
Em poucos dias sai de férias e fomos viajar.
Claro que não há cura de uma hora para outra. E sinceramente não acho que ela exista.
Um peso nas costas que acredito que será carregado para sempre.
Em poucos dias sai de férias e fomos viajar.
Claro que não há cura de uma hora para outra. E sinceramente não acho que ela exista.
Um peso nas costas que acredito que será carregado para sempre.
Dias melhores, dias de descontrole total.
Dias que tenho vontade de me esconder dentro da geladeira, dias que andaria quilômetros até me acalmar por dentro.
Me calei muito, me esquivei das pessoas.Um dia de cada vez mais uma vez.
A viagem foi importante para me reaproximar dos meus filhos, do meu marido e sentir muita falta dos meus pais e irmã.
Quando voltamos os problemas nos esperavam. Minha vó muito doente, minha mãe numa tristeza sem fim e um tanto outro de coisas.
Não está sendo fácil.
Acredito que quando voltar a psiquiatra não terei o medicamento suspenso e que a terapia será essencial.
Voltei ao trabalho, muitos desafios e vou vencê-los.
Me impus uma série de metas, das mais simples as mais complexas. Algumas estão em andamento, outras demoram mais.
De diferente da outra vez, a depressão foi aceita mais rápido.
Procurei logo ajuda, não precisei fugir dos meus filhos e de todo o resto para perceber que não estava bem.
Eu percebi, minha família me vigiou o tempo todo e foram minha força.
Sempre me pergunto pq está acontecendo de novo e sinceramente não sei a resposta.
Desta vez não será igual. Não mesmo.
Você não falhou, pelo contrário. Você assumiu e está trabalhando isso do melhor jeito que pode. Pode não ter vencido ainda, mas falhar é que não falhou. E está no caminho certo. Um abraço bem apertado pra vc!
ResponderExcluirAna, vc vai superar isso, pois é forte, muito querida por todos e o fundamental: buscou ajuda. Eu to aqui pro que vc precisar, tá? (tudo mesmo!) beijo, te adoro, viu?
ResponderExcluirForça Ana!
ResponderExcluirVocê já fez o mais importante, tomou ciência.
Fique bem e, precisando, estou por aqui
bjos
Ola querida, conheci seu cantinho hoje e já vou te acompanhar tudo..
ResponderExcluirBeijos
www.aesperadomeubernardo.blogspot.com.br
Não será como antes, certeza, porque tâmo junta, amigue! Conte comigo p os desabafos, piadas, bolos de chocolate. <3
ResponderExcluirNunca pense que falhou. Quem teve depressão pós-parto do primeiro filho tem o dobro de chances de ter do segundo. Fora a ansiedade que sentimos pelo medo da situação se repetir. A situação é fisiológica e foge ao seu controle. Não deixe mesmo de procurar o psiquiatra e a psicóloga. Estou sempre aqui pra papear. Beijo grande
ResponderExcluirAna, te entendo bem. Aqui ando as voltas com o conhecido pânico, mas ainda não tive coragem de voltar ao médico. E o primeiro passo vc deu que foi reconhecer e procurar ajuda. Parece clichê, mas vc vai ficar bem, as coisas vão se ajeitando. Conte comigo. Um beijao
ResponderExcluirVocê pra mim é uma forte, que não falhou em nenhum momento, soube perceber que havia algo de errado e procurou ajuda.
ResponderExcluirAs vezes acho que preciso procurar ajuda também, com 5 não é fácil. Mais parabéns, amiga