São tantas coisas envolvidas: volta ao trabalho em si, com que o bebê vai ficar, a escola do outro filho, a casa, a loja, o blog, vida social, eu como mulher e o marido (ixe ficou por ultimo - só aqui ;) ).
Cansa só de ler né?
Mas eu não estou fazendo nada além de que muitas mulheres fazem: trabalhar fora, cuidar da familia e da casa.
Eu não sou melhor que ninguém, nem tenho fardo maior que qualquer outra pessoa.
Logicamente que isto não diminui a dor que sinto ao deixar meu bebê com a avó no domingo de tarde e vir para casa sem ele (foi a melhor opção para nós neste momento).
Parece que passa uma eternidade até quinta-feira de noite. Vejo ele, falo com ele durante todos os dias, mas não fico o dia inteiro como antes. E isto dói.
Dói também levantar e deixar meu filho na escola logo cedo e pegá-lo no final do dia, ás vezes ele é o último a sair da escola. Dói.
Chegar em casa, fazer de lição, banho, jantar, brincar e colocá-lo para dormir não me faz melhor que ninguém, mas estou fazendo o melhor para ele, o melhor para nós.
Depois disto, ainda tem a casa toda pra cuidar.
Tem o marido, que sempre está fazendo alguma coisa por nós também. Ou é ele quem faz o ritual com o mais velho ou ele arruma a casa, lava uma louça, passa uma roupa. Enfim, não me ajuda, ele divide as tarefas comigo.
Lógico que tenho muito a que melhorar. Lógico que podia ser diferente. Mas é o estamos fazendo de melhor agora.
Meu trabalho no colégio não acaba lá, sempre tem alguma coisa pra fazer em casa.
Fui deixando de fazer muitas coisas que me davam prazer nos últimos meses pela adaptação ao novo membro da família, porém nenhuma delas me deixa mais feliz que ver o sorriso da minha família quando estamos brincando juntos, quando estou com os dois no meu colo, quando os coloco pra dormir, quando os vejo felizes.
E isto só me faz bem.
Pq para eles: eu sou a melhor!
Vc é a melhor,para sua família!
Nós somos o melhor que podemos.
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Mulher ao espelho - Andy Warhol |
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