Os alimentos funcionais, no Brasil, são aqueles que alegam possuir propriedades que conferem algum benefício adicional à saúde. Esse nome é dado ao alimento pronto, e não ao seu ingrediente ativo. Entre os principais ingredientes desses alimentos, temos substâncias como:
- Ômega 3: auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos.
- Licopeno: ação antioxidante que protege as células contra radicais livres.
- Fibras Alimentares: auxiliam o funcionamento do intestino.
- Beta Glucana: auxilia na redução da absorção de colesterol.
- Inulina: Contribui para o equilíbrio da flora intestinal.
Esses produtos precisam ser associados a uma alimentação saudável, pois não substituem os nutrientes que devem ser consumidos normalmente. Funcionam como um complemento, com a intenção de melhorar a qualidade de vida, trazendo uma série de benefícios. Entre eles podemos citar o combate ao envelhecimento, fortalecimento de unhas e cabelos, desintoxicação do organismo, auxílio no emagrecimento, hidratação e diminuição dos sintomas da TPM.
O farmacêutico Ronan Loures explica que os alimentos funcionais são, geralmente, comercializados na forma de cápsulas, shakes ou sucos prontos para o consumo. “Os produtos podem ser formulados em laboratórios ou em farmácias de manipulação, com a intenção de suprir as necessidades diárias de vitaminas e minerais do organismo”.
Muitas empresas utilizam formulações especiais de alimentos funcionais e levam ao mercado apresentações mais elaboradas. Embora todos tenham registro como alimentos, temos produtos como os nutricosméticos, que, embora administrados por via oral, como cápsulas e comprimidos por exemplo, melhoram características da pele e cabelos. Além desses, temos os nutracêuticos, cujas propriedades podem contribuir para a prevenção ou tratamento de doenças. Temos também os chamados aliméticos, considerados alimentos com função cosmética.
Os alimentos funcionais, qualquer que seja o nome dado pelo fabricante, não substituem os tratamentos, mas auxiliam nos resultados. “Outra coisa que as pessoas devem entender é que as cápsulas não devem substituir os alimentos convencionais, os produtos devem ser combinados com uma alimentação balanceada, para proporcionar o efeito desejado. Além disso, o consumo deve ser orientado por um nutricionista ou dermatologista e na hora da compra o farmacêutico é quem pode melhor orientar sobre o produto ideal para cada tipo de organismo.”
Sugestão de Pauta enviada por HD Comunicação
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