Loucura Materna: A escolha de brinquedos reflete a personalidade da criança?

terça-feira, 23 de setembro de 2014

A escolha de brinquedos reflete a personalidade da criança?

Será que o menino que escolhe brincar de Lego consegue desenvolver melhor sua capacidade de raciocínio? E uma menina que gosta de pentear e cuidar de bonecas, ela está desenvolvendo seu lado materno de maneira inconsciente?

Esse é um assunto um pouco delicado por envolver personalidade, cultura e educação das crianças, além de se tratar da psicologia infantil e do papel da mídia em todo esse processo. Será que a escolha dos objetos na hora da brincadeira reflete um pouco da personalidade infantil?



Muito se discute a respeito de como uma criança deve brincar e de quais brinquedos deve ter contato para não se tornar um adulto com problemas no futuro. Mas isso é um pouco difícil de controlar, já que todos têm acesso a todo tipo de informação de forma rápida e aleatória.


Sabemos que crianças são muito espontâneas, falam o que pensam e agem sem calcular muito bem as consequências. Essa pureza e liberdade de raciocínio, aos poucos, vai sendo substituída; os impulsos se tornam menos frequentes na medida em que vão amadurecendo, o que é natural para quem tem pouco contato com o meio social e interage menos com problemas, conflitos ou situações adversas.

Sorte delas que não se estressam, não pensam nas contas que têm de pagar ou em desilusões amorosas como os adultos, por exemplo.

A palavra-chave para tratar de personalidade infantil seria o inconsciente. São manifestações mentais de forma espontânea que, aparentemente, não têm um significado ou proximidade da realidade. As intenções do inconsciente não podem ser planejadas ou programadas, sendo que o corpo age o mais natural possível, inclusive, na maneira de pensar.

Por isso que quando damos um brinquedo a uma criança pequena, sua reação poderá ser colocá-lo na boca, arremessá-lo, ignorá-lo ou algo assim, quando na verdade deveria interagir com o objeto e se divertir. Na verdade, essa manifestação pode expressar o quanto está com fome, medo ou irritação, e isso faz com que seu “comportamento infantil” entre em ação.

Mas a criança dá sinais de como são os traços de sua personalidade ao demonstrar preferência por um brinquedo ou outro? Logicamente, não podemos nos embasar 100% nesse quesito sem contar com outros tantos que contribuem para o seu desenvolvimento.

Muitas mães proíbem seus filhos de jogarem games violentos por imaginar que isso vá influenciar no seu comportamento ou interferir em sua formação. Isso faria uma criança mais violenta? Talvez, o problema não seja o videogame, no entanto, o contato com agentes externos e demais influências sociais, da mídia e do cotidiano, podem ser um grande problema.

Uma coisa bastante polêmica também é a questão da sexualidade. Meninos devem usar azul, enquanto o rosa é das meninas. Meninas devem sempre brincar de bonecas, jamais de skate. Meninos têm de gostar de carros e nunca de cabelo e maquiagem.

Não é justo responsabilizar os brinquedos pelo que pode acontecer no futuro de uma criança. Objetos de lazer e diversão não podem determinar um comportamento, uma personalidade, um modo de agir e pensar ou de discernimento e ideia das coisas.

Lembram do inconsciente? Então, talvez devêssemos perguntar a ele se é isso o que acontece. O que sabemos é que criança tem que se divertir, tem de ser criança! Dê brinquedos ao pequenos, esse é um grande incentivo para que suas mentes trabalhem ou pelo menos tenham lazer. Impedir uma criança de brincar é tratá-la como um adulto, e cá entre nós... é muito mais legal ser criança!

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Esse post é uma contribuição da equipe do Buscapé ao blog Loucura Materna.


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