Será que o menino que escolhe brincar de Lego consegue desenvolver
melhor sua capacidade de raciocínio? E uma menina que gosta de pentear e cuidar
de bonecas, ela está desenvolvendo seu lado materno de maneira inconsciente?
Esse é um assunto um pouco delicado por envolver personalidade,
cultura e educação das crianças, além de se tratar da
psicologia infantil e do papel da mídia em todo esse processo. Será que a
escolha dos objetos na hora da brincadeira reflete um pouco da personalidade
infantil?
Muito se discute a respeito de como uma criança deve brincar e de
quais brinquedos deve ter contato para não se tornar um adulto com problemas no
futuro. Mas isso é um pouco difícil de controlar, já que todos têm acesso a
todo tipo de informação de forma rápida e aleatória.
Sabemos que crianças são muito espontâneas, falam o que pensam e agem
sem calcular muito bem as consequências. Essa pureza e liberdade de raciocínio,
aos poucos, vai sendo substituída; os impulsos se tornam menos frequentes na medida
em que vão amadurecendo, o que é natural para quem tem pouco contato com o meio
social e interage menos com problemas, conflitos ou situações adversas.
Sorte delas que não se estressam, não pensam nas contas que têm de
pagar ou em desilusões amorosas como os adultos, por exemplo.
A palavra-chave para tratar de personalidade infantil seria o
inconsciente. São manifestações mentais de forma espontânea que, aparentemente,
não têm um significado ou proximidade da realidade. As intenções do
inconsciente não podem ser planejadas ou programadas, sendo que o corpo age o
mais natural possível, inclusive, na maneira de pensar.
Por isso que quando damos um brinquedo a uma criança pequena, sua
reação poderá ser colocá-lo na boca, arremessá-lo, ignorá-lo ou algo assim,
quando na verdade deveria interagir com o objeto e se divertir. Na verdade,
essa manifestação pode expressar o quanto está com fome, medo ou irritação, e
isso faz com que seu “comportamento infantil” entre em ação.
Mas a criança dá sinais de como são os traços de sua personalidade ao
demonstrar preferência por um brinquedo ou outro? Logicamente, não podemos nos
embasar 100% nesse quesito sem contar com outros tantos que contribuem para o
seu desenvolvimento.
Muitas mães proíbem seus filhos de jogarem games violentos por
imaginar que isso vá influenciar no seu comportamento ou interferir em
sua formação. Isso faria uma criança mais violenta? Talvez, o problema não seja
o videogame, no entanto, o contato com agentes externos e demais influências
sociais, da mídia e do cotidiano, podem ser um grande problema.
Uma coisa bastante polêmica também é a questão da sexualidade. Meninos
devem usar azul, enquanto o rosa é das meninas. Meninas devem sempre brincar de
bonecas, jamais de skate. Meninos têm de gostar de carros e nunca de cabelo e
maquiagem.
Não é justo responsabilizar os brinquedos pelo que pode acontecer no
futuro de uma criança. Objetos de lazer e diversão não podem determinar um
comportamento, uma personalidade, um modo de agir e pensar ou de discernimento
e ideia das coisas.
Lembram do inconsciente? Então, talvez devêssemos perguntar a ele se é
isso o que acontece. O que sabemos é que criança tem que se divertir, tem de
ser criança! Dê brinquedos ao pequenos, esse é um grande incentivo para que
suas mentes trabalhem ou pelo menos tenham lazer. Impedir uma criança de
brincar é tratá-la como um adulto, e cá entre nós... é muito mais legal ser
criança!
Gostou do post? Então, acompanhe o blog para outras dicas e
curiosidades sobre crianças, maternidade e todo o universo infantil. Até a
próxima!
Esse post é uma contribuição
da equipe do Buscapé ao blog Loucura Materna.
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