Loucura Materna: A Descoberta da Gravidez - A série, por Thata @SemFirulas

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

A Descoberta da Gravidez - A série, por Thata @SemFirulas

O PLANO INFALÍVEL

Eu poderia dizer que Dudu foi concebido em uma noite cheia de amor e ternura. Mas aí eu estaria mentindo. Ele foi concebido depois de uma afirmação categórica que eu fiz ao pai da criança:

Esse final de semana nós vamos fazer um bebê, prepare-se!!
Sou ou não sou romântica?

E assim, em um final de semana de muita atividade, Bebê foi concebido.

A DESCOBERTA

Depois de alguns testes de gravidez negativos nos meses anteriores, eu achei melhor esperar e dar tempo ao tempo. E foi depois de uma aula de Ioga em uma sexta feira extremamente chuvosa, que eu fui até a farmácia e comprei mais um teste. Eram 37 dias de atraso. A farmácia foi escolhida a dedo, já que lá eu não precisaria pedir o teste pra atendente e sim pegar direto na prateleira e levar ao caixa.

Chegando em casa me tranquei no banheiro, fiz o teste, escondi o teste dentro do armário do banheiro e tomei um banho rápido (mesmo assim pareceu muito longo). Acabei. Peguei o teste. Olhei: duas barrinhas. Manual diz: Se duas barras aparecerem, o resultado é positivo. Olho de novo: duas barrinhas. Uma onda quente toma conta do meu corpo. Peraí que eu vou esconder esse exame e vou jantar. “E agora, que eu falo pra ele?”. Jantei. Voltei no banheiro: Duas barrinhas. “Ai, é agora!”

E é nesse momento que eu poderia romantizar mais uma vez a situação dizendo que dei um sapatinho pro papai ou que fiz qualquer uma dessas coisas que só se vê nos filmes, mas não. Peguei o moço pelo braço, o levei até o cafofo futuro quarto e disse:

Agora você vai ter que dar um jeito nessa bagunça toda
Porque?
Porque sim!

Na hora ele sacou e aí se iniciou uma era de muita felicidade, algum mal-estar e muito cansaço.

É MENINO OU MENINA?

Eu tinha certeza que era uma menina, assim como dois e dois são quatro. Não existia outra possibilidade! Eu teria duas meninas e se tivesse espaço pra um terceiro filho, aí sim viria um menino. Diversos nomes femininos escolhidos. Nenhum masculino, pra que ficar perdendo tempo em escolher nome de menino, CERTEZA que é menina!

Chegamos ao laboratório pra fazer o exame, uma espera interminável. Na nossa hora a médica viu a tela, mostrou tudo, peso, tamanho, órgãos, coração de pipoquinha estourando, tudo lindo e dentro da normalidade. “Vocês querem saber o sexo?”. Era chegada a hora de confirmar e ainda rir da cara do pai, que tinha certeza que seria um menino. “Olha, pelo que eu vejo aqui, tem um pipizão”. Silêncio da minha parte, “Ahhhh, não falei?” da parte do pai. “Tem certeza?”, “Dou 90% de certeza” “Alguma possibilidade dos 10% virarem 100%”, saí de lá pensando... e naquela noite mesmo batemos o martelo no nome: EDUARDO.

Ainda em choque, liguei pra minha mãe e falei que era menino. Senti a voz dela decepcionada. Minha vó gritou “Fala pra ela não rejeitar o bichinho que ele sente!”. Passado o choque inicial, comecei a me conformar que seria mãe de um menino e hoje em dia sou completamente apaixonada e enlouquecida pelo meu moleque.


4 comentários:

  1. Que lindo!! Eu quero ser mãe de menino =)

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  2. Eu adoro os relatos da Thata, totalmente sem firulas mesmo rsrsrs

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  3. ahahahahaha eu ri! Bem sua cara mesmo!

    Se fosse menina seria o quê?

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  4. olha só que eu não sabia disso!
    não te imagino mãe de menina!! Dudu é sua tampa! 2 lindos!
    beijao

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obrigada pelo comentário!

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