Este post é da Paula Dini, nele ela fala sobre o filme Não sei como ela consegue e relaciona com a vida de mãe, esposa e profissional.
O texto é de 1º de novembro de 2011.
Sexta-feira dia 28/10 foi feriado pra mim – dia do funcionário público – eu que nem lembrava a bendita data, amei! Chamei marido pra ir ao cinema e lá fomos curtir uma telona. Vi o trailler de um filme que me chamou atenção. Ainda não foi lançado, mas tenho certeza que vou amar e me identificar! Chama-se “Não sei como ela consegue”.
Depois de ver esse trailler tive que arrumar um tempo pra escrever! Imagino que muitas mães vivam esse dilema, essa loucura! Tenho uma filha adolescente (15 anos), um bebê (2 anos), um marido, uma casa, e o pivô da confusão: o trabalho!!! Todos cobram mais presença, mas pô, eu não estou aqui? Eu estou/sou presente na vida de todos. Não integralmente porque afinal de contas preciso ter a “minha própria vida”.
Egoísta!!! Quem? Eu ou eles?
Gosto do meu trabalho como nunca gostei de outro. Adoro cuidar da minha casa (não digo cozinhar, lavar e passar, rs, digo cuidar mesmo). Amo meu marido, senão não estaria casada com ele, e... Amo meus filhos acima de qualquer coisa.
Agora eu pergunto: para demonstrar meu amor por uma coisa/pessoa, preciso excluir outra? Estou nesse eterno dilema! Meu horário de trabalho é tranquilo, mas exclusivamente nesse fim de ano estou num ritmo frenético, trabalhando muito, e confesso que estou gostando! Não acho ruim!
Marido e Giovana (filha mais velha) me cobram mais presença. Lucas, tadinho... Estando de fralda trocada, limpinho, alimentado e assistindo ao Mickey, não se toca muito!!! Pelo menos eu acho... Mas e os outros dois? Estão pra me deixar louca!
Ou eu já estaria louca? Ou eu sempre fui louca, tanto que estou aqui? (escrevendo pro Loucura Materna) Oi? Quanto dilema numa só pessoa...
Conversando com minha irmã, chegamos a uma conclusão: os homens de hoje não querem sustentar suas mulheres e toda uma família como antigamente; mas também não querem que elas trabalhem fora, sejam independentes, inteligentes, autônomas, se sobressaiam, fiquem muito tempo longe deles, dos filhos e da casa.
E aí? Vocês concordam?
Como fazer?
Paula Dini
Se precisar, estou por aqui ;)
ResponderExcluirbeijos
Aqui em casa meu marido acha ótimo que eu trabalhe fora. Ele é muito bonzinho, mas é claro que às vezes rola uns pitis se estou muito cansada, rs.
ResponderExcluirMas eu não sou de ferro né? Não é fácil a nossa vida!
Concordo muito! Meu marido até brinca que se ele pudesse ficava em casa e eu trabalharia fora. Mas mesmo nós 2 trabalhando e ele me ajudando nas coisas, a responsabilidade é sempre minha no final das contas!
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